quinta-feira, 8 de maio de 2008

A Racionalidade em Max Weber

Por Marcus Viniicus Rodrigues

(In: Ritos & Excelência nas Empresas)

A proposta de Max Weber para análise da racionalidade, com base no capitalismo e na sociedade de massa do início do século XX e em oposição ao seu significado tradicional, apresentou: a racionalidade formal e instrumental que traz uma expectativa de resultados ou fins calculados; e a racionalidade substantiva ou de valor que “

é determinada independentemente de suas expectativas de sucesso e não caracteriza nenhuma ação humana interessada na consecução de um resultado ulterior a ela”.

Para descrever sua noção de burocracia, Weber utiliza o “contexto peculiar de uma sociedade capitalista centrada no mercado e cuja racionalidade é funcional e instrumental, e não substantiva”.


A abordagem weberiana, por muito tempo, foi a base principal para a análise na estrutura e procedimentos nas organizações.

Mas a inadequação da doutrina positivista e do domínio da racionalidade e da objetividade fez com que os posicionamentos, e, em particular, a racionalidade funcional e instrumental proposta por Weber passassem a ser questionados.E busca de objetividade “

as ciências sociais deixam de considerar uma capacidade

essencial do ser humano, aquela que melhor o distingue, que é a capacidade de interpretação,baseada em razões e motivos


, ... a distinção entre fenômenos objetivos observáveis(comportamento) e fenômenos meramente subjetivos (crenças, atitudes, opiniões) está profundamente arraigada nas ciências sociais tradicionais”. Assim, as influências positivistas em sua pretensão de encontrar na ciência todas as respostas para os problemas da ‘racionalidade’ organizacional falharam.

2 comentários:

Mailson disse...

Show....fera gostei vou tirar uma nota boa..vlw

Mailson disse...

vlw...vou tirar uma nota boa...parabens gostei muito